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Inventário: Quando Fazer, Quanto Custa e Como Evitar Problemas

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Perder alguém querido é sempre difícil. Você perdeu um ente querido e agora precisa lidar com o inventário dos bens deixados? Este é um momento delicado, mas a com a orientação certa, é possível passar por isso de forma mais leve, segura e econômica.

Neste artigo, você vai entender quando o inventário deve ser feito, quanto custa e como evitar problemas comuns que atrasam ou encarecem o processo.

O que é inventário e quando ele deve ser feito?

O inventário é o procedimento que transfere legalmente os bens da pessoa falecida para os seus herdeiros. Ele deve ser iniciado em até 60 dias após o falecimento, sob pena de multa e juros no ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação).

Existem dois tipos principais:

1. Inventário judicial

É realizado quando:

  • há conflito entre os herdeiros;
  • não se conhece todo o patrimônio;
  • ou há situações específicas que exigem análise judicial.

2. Inventário extrajudicial (em cartório)

Graças à Resolução nº 571/2024 do CNJ, o inventário em cartório agora pode ser feito mesmo com herdeiros menores de idade, incapazes ou quando há testamento — desde que todos estejam de acordo e o Ministério Público seja consultado.

Essa modalidade é mais rápida, menos burocrática e mais econômica.

Importante: em todos os casos, é obrigatória a participação de um advogado.

Quanto custa um inventário?

O custo de um inventário depende do valor da herança, da modalidade (judicial ou extrajudicial) e de alguns fatores estratégicos. Em geral, os principais custos são:

Tipo de DespesaFaixa de Valor Estimada
ITCMD (imposto estadual)4% a 8% sobre o valor dos bens
Custas cartorárias/judiciais1% a 3% do valor da herança
Certidões, escritura, registrosR$ 1.000 a R$ 3.000, em média
Honorários advocatícios5% a 20% do patrimônio

O que pode reduzir os custos?

Um advogado experiente pode:

  • optar por inventário extrajudicial quando viável;
  • organizar os documentos corretos e evitar retrabalho;
  • estudar isenções e estratégias fiscais;
  • propor acordos para evitar disputas caras.

Como evitar problemas no inventário?

Evitar problemas no inventário significa evitar perda de tempo, de dinheiro e de paz familiar. Veja como:

  • Procure orientação jurídica logo após o falecimento.
  • Organize a documentação desde o início.
  • Mantenha o diálogo entre os herdeiros, sempre com apoio técnico.

Conte com apoio jurídico humano e estratégico

No escritório Luiz Pixinine Advogados, oferecemos atendimento humanizado, linguagem clara e foco na solução. Nosso compromisso é conduzir o inventário da forma mais rápida, econômica e respeitosa possível, sempre valorizando a história e o patrimônio da sua família.

Precisa iniciar um inventário ou tem dúvidas?
Entre em contato conosco. Estamos aqui para cuidar de tudo que é jurídico, para que você possa cuidar do que realmente importa.